um ensaio inusitado

Essa é uma das coisas que se acontece quando você é o cachorro de uma fotógrafa. Fim de tarde, janela aberta, e lá foi a Pipa latir porque viu as crianças. A Pipa é muito comunicativa e tem vários tipos de latidos. Quando o latido parece um uivo ela quer dizer “vem aqui, vamos brincar!”. E ela adora uma janela, parece até a dona. Então que nessa época do ano o ângulo do sol muda, e eu estava fotografando o Johnnie (o outro cachorro) que estava deitado no sofá (é, a vida aqui é muito boa pros caninos). De repente, que luz, que luz! Comecei a fotografar a Pipa e acabei indo pra um ângulo que nunca tinha explorado. Eu sempre fotografava do outro canto da janela, porque esse é meio apertado. Mas deu certo. Eu me espremi um pouco e a luz estava muito mais bonita. A Pipa é que lá pelas tantas se cansou de ficar posando. É, cachorro de fotógrafa faz pose, pelo menos aqui em casa.

(0bs: todas as fotos desse post foram iphoneografadas)

Pipa

esse post foi escrito e fotografado por Julinha Moreira (julinhamoreira@gmail.com)

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Malha Materna – grupo terapêutico de tricô para gestantes

Seguindo a linha do último post, em que eu contei pra vocês sobre um site bacana, com várias receitas de tricôs para roupas, acessórios e brinquedos para crianças, vou contar para vocês hoje de um grupo bem bacana.

Esse grupo foi criado pela Elisa, uma amiga minha, que já apareceu por aqui com a família. Ela é psicóloga e nos conhecemos assim que eu comecei a faculdade (que eu parei em seguida, mas voltei alguns anos depois). A gente se conhecia mais de vista, mas nos últimos anos, fomos descobrindo várias afinidades. Gostamos de pensar sobre a maternidade, conversar. A Elisa já é mãe, e nas nossas conversas, eu aprendi muita coisa.

Se você está grávida, gosta de tricotar e quer um espaço para conversar sobre o que você vem pensando, entra em contato com a Elisa, tenho certeza que vocês vão ter muito o que trocar nesse grupo terapêutico!

Elisa

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Para as mamães que sabem fazer tricô, ou quem sabe as avós ou bisas?

Há alguns meses descobri um blog de trabalhos manuais: tricô, crochê, costura, bordados, tecelagem e craft. O principal foco do blog são os tricôs, e tem cada coisa linda! Ok, na verdade, vale a pena fuçar o blog todinho, tem muita coisa que vale a pena, e tenho certeza que você, mesmo não tendo assim tanta habilidade manual, vai conseguir achar alguma coisa simples pra fazer.

Já me apaixonei por vários projetos, por isso selecionei alguns dos meus favoritos, pensando nas crianças pequenas e nos bebês, pra apresentar pra vocês.

The Purl BeeArriscaria dizer que esse polvo é o meu favorito. Tem como não se apaixonar? Eu não sou uma pessoa lá muito entendida de tricô (ok, confesso, não sei fazer nada, só crochê!), mas dando uma olhada no molde, parece ser simples pra quem sabe fazer tricô. O site é super explicadinho, com fotos e texto descrevendo cada passo. Se você gostou do polvo e ficou com vontade de fazer, dá uma olhadinha aqui nesse link: Polvo do Purl Bee

Além do polvo, tem outros bichinhos também. Tem um urso gigante e hoje acabei de ver que eles postaram uma tartaruga de tecido!

E aqui coloco mais alguns dos meus favoritos, para vocês se inspirarem!The Purl Bee

Chapéus para recém nascidos do Purl Bee

The Purl Bee

Baby Jumper do Purl Bee

The Purl BeeMini Cardigans do Purl Bee

The Purl Bee

Chapéu divertido do Purl Bee

Imagens cedidas pela Molly do Purl Bee

esse post foi escrito por Julinha Moreira (julinhamoreira@gmail.com)

 

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Quando a gente descobre memórias

Acho que quem passa por aqui já notou que o blog anda meio parado. Não por falta de vontade, mas por pura falta de tempo. E esse post de hoje já está no forno há mais de mês, mas a correria de trabalho era tanta, que só hoje consegui essa folguinha, pra inaugurar o ano do blog com uma história muito especial.

Quando voltei de férias, no finalzinho de janeiro, meu pai tinha feito uma viagem curta, e voltou com uma relíquia que eu nem sabia que existia. O álbum de formatura de faculdade do meu avô. De 1938. E é claro que esse álbum me fez pensar em muita coisa. Uma delas foi o privilégio dele existir e poder contar uma história que aconteceu há 75 anos. Uma história que não poderia ser contada sem ele. Quantos desses formandos será que ainda estão vivos hoje? O meu avô morreu há pouco mais de 10 anos, mas esse pedaço da história dele, com uma foto de quando ele tinha 22 anos, pôde chegar até mim, aos quase 30. E eu pude conhecer através dos olhos um pouco do que eu sabia de história falada. E pude juntar com outras tantas memórias de quando eu era criança.

Eu me lembro do meu avô-médico. Mas me lembro de um avô-médico já velhinho, careca, ainda com alguns fios brancos fininhos. E sempre de bigode, o mesmo bigode que ele já usava aos 22 anos. Só que branquinho. Eu me lembro do meu avô, na varanda da casa de Marataízes, atendendo as famílias que chegavam pra consultas não marcadas. Criança que de repente ficava doente, e lá, na cidade pequena, muitos sabiam que podiam chegar a qualquer hora. Eu ficava espiando, no geral através de uma janela, e confesso que ganhei vários galos na cabeça, de levantar de repente, porque levantava rápido pra disfarçar a espiada, quando alguém da família chegava.

Esse álbum acordou muita memória querida. E me deu mais um pouco de memória.

E isso me lembrou que álbuns contam histórias. Que as pessoas passam, mas as histórias ficam. Que hoje as pessoas esqueceram a importância de tirar as fotos do HD do computador e transformar em álbuns. Ou em porta-retratos. Ou quadros. Não deixe sua história parada no computador, faça com que ela circule! Monte um álbum, deixe ele circular entre a família. Entre os amigos. Mostre para seus filhos, reencontre suas histórias antigas.

Esse post eu dedico a todos da família Moreira. Para todos que conheceram o vovô Edson, o vovô, o tio Mano. Para que possam conhecer um pouquinho mais da história dele, e para que esse pouquinho possa continuar circulando!

esse post foi escrito e fotografado por Julinha Moreira (julinhamoreira@gmail.com)

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